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Prevenção do câncer. Este assunto assumiu a maior relevância nestes tempos em que vivemos um verdadeiro paradoxo: ao mesmo tempo em que a ciência e a tecnologia vem se desenvolvendo meteoricamente (e proporcionando inovadores exames, tratamentos e medicamentos, como a recente e controvertida descoberta da fosfoetanolamina), o ser humano passou a ter menos tempo para ele mesmo, como se tivesse desaprendido a sua própria importância.

Esta reflexão é oportuna agora quem findamos o mês de outubro, quando se desenrolou brilhantemente a companha de prevenção do câncer de mama, muito bem conduzida pela Rede Feminina de Combate ao Câncer (que merece todo o nosso reconhecimento).

Sim, o câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete mulheres em todo o mundo. Pesquisas indicam que 9 em cada 10 mulheres não conhece o seu risco para câncer de mama e que 40% delas nunca conversaram com o médico sobre a doença.

Poderia não ser outubro. Poderia ser novembro (que nos faz lembrar da saúde do homem, com o denominado novembro azul). Poderia ser dezembro ou qualquer outro mês.

Provavelmente você conhece alguém, quem sabe até mesmo próximo a você, que enfrentou o desafio de um diagnóstico deste.

Este desafio vem com um propósito: de permitir que a própria pessoa descubra a força interior que tem para enfrentar as adversidades próprias do tratamento e assim travar a luta pela recuperação, cujas chances são tão maiores quanto mais cedo iniciá-la.

O que propusemos, então, é que resgate esta força interior desde logo, aplicando-a na prevenção da doença, ou seja, nos cuidados com a sua saúde. Ao fazer isso, você está declarando amor ao bem maior que recebemos: a dádiva da vida; e, por esta postura, agradecerão todas as pessoas que te amam. Pense nos seus filhos, no seu companheiro, nos seus amigos; e pense principalmente em você, que deve ser o primeiro a se amar.

Me dei conta disso num dia em que, por não suportar mais a dor, procurei auxílio (quase um socorro) médico e, enquanto aguardava na recepção, vi a manchete de uma revista dizendo, quase gritando, para mim: Sua saúde vale tanto quanto o seu tempo! Nossa! Daí me dei conta de que nossa vida é contada em frações de tempo que, se não preservarmos, poderão ser abreviadas. Ou seja, a falta de tempo pode abreviar nossa história e, isso, seguramente, não queremos.

O que queremos, então? Ah, isso sabemos na ponta da língua: queremos amar e ser amados, queremos sorrir, nos divertir; queremos conquistar sonhos e realizar projetos; queremos ser felizes! Simples assim.

Asseguro que simples assim pode ser também a solução, cuja fórmula, você e eu sabemos, pode ser definida como “amor + cuidado = prevenção.

Programa exibido em 30 de outubro de 2015

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